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Quem Somos

Com uma trajetória de 22 anos de dedicação, o Instituto A Mulherada destaca-se como uma entidade privada sem fins lucrativos que desbrava o cenário do combate à violência doméstica e familiar contra as mulheres, ao mesmo tempo em que promove sua inserção no mercado de trabalho. Utilizando a arte e a música como catalisadores de mudança, o Instituto constrói um espaço transformador que atrai jovens mulheres e pessoas LGBTQIAP+, para projetos de inclusão social e empoderamento.

 

Sua jornada de duas décadas representa um marco significativo na história do Instituto A Mulherada, que não apenas conquistou um lugar de destaque na mídia local, nacional e internacional, mas também se consolidou como uma força de responsabilidade social. Espelhando-se em entidades negras tradicionais que embelezam o Carnaval de Salvador, o Instituto tece uma rede de ações afirmativas através da arte, educação e música, fortalecendo o protagonismo das mulheres e enfrentando a violência doméstica e familiar que as afeta.

 

O Instituto a Mulherada abriga uma banda percussiva única, composta por cerca de 60 jovens, mulheres, lésbicas bissexuais, negras. Esta equipe talentosa se destaca em diversas apresentações, incluindo o desfile de carnaval e ao longo do ano em diferentes contextos. A banda oferece dois formatos distintos: um espetáculo emocionante que mescla ritmos percussivos e harmonias, enfatizando um repertório com temas sociais, e uma banda percussiva vibrante que participa em eventos como passeatas, recepções em hotéis e comemorações em datas emblemáticas.   

 

Realizações dos últimos anos :

O Bloco A Mulherada, uma das expressões centrais do Instituto, desfila no Carnaval Ouro Negro, um projeto apoiado pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, que celebra blocos afro de matriz africana. Em 2019, com o tema "Mistérios da África: As Orixás Mães e Rainhas", o bloco homenageou divindades femininas da religião afro-brasileira, unindo cores, fantasias, música e dança para celebrar a ancestralidade, a paz e o poder das mulheres negras.   Este  ano foi destaque no Pré carnaval  que acontece no circuito barra Ondina chamado de Furdunço que reuni milhares de foliões , também realizou  Rodas de conversas  mensais sobre importância da familiar para uma pessoa LGBTQIAP+ 

O projeto "Tambores pelo fim da violência - Tocar pode bater não", financiado pelo edital Respeita as Mina da Secretaria de Mulheres do Estado da Bahia, traz uma analogia entre o tocar de tambores e o toque sensível na mulher, para conscientizar sobre a violência doméstica. Ao explorar a habilidade de tirar som harmônico de um tambor, a mensagem é clara: cuidado é essencial para produzir harmonia.

O reconhecimento pelo IBGE como contribuinte para os indicadores sociais das mulheres no Brasil em 2019 consolidou ainda mais a importância do Instituto.

O engajamento também se estendeu ao projeto "Mulheres no mercado de trabalho: avanços e desafios", em colaboração com a Fiocruz e outras instituições. O projeto investigou as condições de trabalho das mulheres considerando variáveis como gênero, raça, classe e território, com o objetivo de identificar dificuldades e estratégias para superá-las.

- Em 2020, realizou o desfile do bloco no carnaval com o tema Mãe Stella de Oxóssi: do terreiro e Jesus a Academia, homenageando Mãe Stella de Oxóssi, uma das mais importantes Ialorixá do candomblé da Bahia, líder no Ilê Axé Opô Afonjá.                      

Este ano foi marcado pelas restrições da covid-19 a partir de março,  a instituição adaptou-se para oferecer suporte à comunidade do Pelourinho e às integrantes por meio de campanhas de  doações de alimentos, máscaras descartáveis, material de higiene e limpeza, roupas e calçados usados.

Em 2021, o instituto alcançou mais de 895 mulheres, superando obstáculos impostos pela pandemia com atividades presenciais e híbridas.

O Instituto também realizou palestras, rodas de conversas, exposições e apresentações culturais sobre temas relacionados à cultura, à arte e à educação e cursos de qualificação profissional na área do turismo tais como camareira, garçom, garçonete, hostilidade e primeiros socorros em parceria com o PRODETUR, beneficiando cerca de 580 pessoas negras entre jovens mulheres e LGBTQIAP+.                                                                                E, em 2022, com a esperança trazida pela vacinação contra a COVID-19, o instituto alargou seus horizontes, oferecendo oficinas de percussão e dança, palestras, exposições, apresentações culturais e cursos de qualificação profissional para jovens, mulheres negras e pessoas LGBTQIAP+. Nesse contexto, o Instituto A Mulherada manteve seu compromisso inabalável, promovendo semanalmente oficinas gratuitas  de empoderamento feminino ao ritmo dos tambores. Essas oficinas acolhem jovens, mulheres, lésbicas, travestis, e transexuais  e transgêneros negras, oferecendo um  seguro de fortalecimento e união. Além disso, o Instituto liderou rodas de conversas enriquecedoras e participou de eventos comemorativos, como o "Salvador Capital Afro", bem como celebrações em homenagem ao mês julho da mulher negra e ao mês de novembro da consciência negra.                                                                                                                     

 Este ano de 2023,  teve um começo marcado por grandiosas celebrações. Entre elas, destacam-se os shows no Furdunço, o desfile pelo circuito do Campo Grande com cerca de 500 integrantes do bloco afro, e a realização quarta edição do Projeto pelo Fim da Violência contra as Mulheres, intitulado "Tambores pelo Fim da Violência: Tocar Pode Bater Não" através do patrocínio do  edital respeita as Mina da Secretaria Estadual da Mulher da . Ademais, tocaram  na inauguração do Monumento Maria Felipa - heroína da Independência da Bahia e outros eventos significativos. Além disso, a agenda foi recheada com a realização contínua das oficinas  gratuitas de empoderamento feminino ao som dos tambores, oferecendo uma oportunidade para rodas de conversa a respeito dos direitos das pessoas LGBTQIAP+.                                                                                                                 

Portanto, desde o seu começo, o Instituto A Mulherada persiste em criar uma rede de empoderamento, resistência e mudança, deixando uma marca duradoura na vida de jovens, mulheres, lésbicas, bissexuais, travestis, transsexuais e transgêneros negras na cultura e na sociedade em Salvador.

 

 

**Objetivo Geral:**
Empoderar adolescentes, jovens e mulheres negras por meio de ações afirmativas, visando enfrentar a violência doméstica, as discriminações sociais, raciais, de gênero e LGBTfobia.

**Objetivos Específicos:**
1. Promover a inclusão social de adolescentes, jovens e mulheres negras em situações de risco ou conflito familiar.
2. Facilitar a participação desses grupos em grupos de reflexão, fortalecendo autoestima e conhecimento de direitos.
3. Preservar a cultura de matriz africana, utilizando arte, educação e cultura afro como ferramentas para diálogos sobre direitos humanos e combate a abusos.
   
**Missão:**
Respeitar a diversidade, entendendo a igualdade entre todos e valorizando singularidades para transformar realidades diariamente.

**Meta:**
Ampliar e consolidar o suporte psicológico, social e jurídico para adolescentes, jovens e mulheres negras e pessoas LGBTQIPA+ em situações de violência doméstica, gênero, vulnerabilidade social, discriminação racial ou LGBTfobia.

**Visão:**
Ser referência nacional em ações socioculturais de combate à violência de gênero, doméstica e familiar, bem como discriminações raciais, para adolescentes, jovens e mulheres negras  e pessoas LGBTQIAP+.

**Valores:**
Solidariedade, sororidade, honestidade e prosperidade mútua.

**Resultados Esperados:**
Ampliar a rede de parceiros, voluntários e financiadores para consolidar projetos que auxiliem adolescentes, jovens e mulheres negras a romperem o ciclo do silêncio, obtendo apoio socioassistencial e jurídico gratuito.

 

RECONHECIMENTO INTERNACIONAL:

 

19TH ANNUAL AFRICAN MARKET PLACE & CULTURAL FAIRE - Este evento teve como objetivo promover o desenvolvimento da diáspora Africana e o Instituto A Mulherada, em 2004 participou com a banda de percussionistas à Convite Centro William Grant Still na Cidade de Los Angeles,  EUA.

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